SÃO FRANCISCO DO BREJÃO – Não é novidade para os moradores da Região Tocantina que a prefeita Edinalva Brandão pouco exerce, de fato, a liderança da istração municipal. Nos bastidores, ela é amplamente conhecida por sua postura iva, sendo chamada por muitos de "prefeita marionete". O que poucos sabem é quem, na prática, comanda os rumos da cidade.
Segundo apuração da nossa reportagem, decisões relevantes da gestão não são tomadas por Edinalva, mas sim com o aval de dois personagens centrais: o cunhado e presidente da Câmara Municipal, vereador Alysson Nordan, e o vereador Roni Marcelino, este último, presidente da Câmara de João Lisboa e apontado pela própria prefeita como seu "namorido".
Fontes locais afirmam que Edinalva, ex-vice do saudoso Ronei Alencar, jamais se preparou para assumir a chefia do Executivo. Como resultado, a condução da cidade estaria nas mãos de figuras sem mandato executivo, o que tem gerado uma série de problemas istrativos e jurídicos.

O Ministério Público já se manifestou sobre o caso. O órgão identificou diversas irregularidades na atual gestão, incluindo fraudes em licitações, contratações ilegais de servidores, favorecimentos, nepotismo e outras condutas vedadas por lei. Diante da gravidade dos fatos, o MP pediu o afastamento da prefeita por 180 dias.
Caso o afastamento se concretize e as investigações confirmem os atos ilícitos, Edinalva Brandão poderá ser declarada inelegível por até 8 anos. A vice-prefeita Geane Alencar seria então convocada para assumir o comando do município.
Enquanto isso, a população de São Francisco do Brejão segue à mercê de uma gestão marcada por apadrinhamentos, falta de transparência e denúncias cada vez mais graves.
Créditos (Imagem de capa): Imagem Charge: Reprodução/Internet
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