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Juiz de Caxias suspende mais de 100 ações de empréstimos consignados e apura litigância predatória 5i33p

Os 115 processos só em Tutóia-MA de um único escritório de advocacia questionam empréstimos consignados, o que levantou suspeitas pelo TJ-MA. p3s48

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A 2ª vara Cível de Caxias, interior do Maranhão, determinou a suspensão de centenas de processos envolvendo empréstimos consignados, após identificar indícios de litigância predatória. A decisão - VEJA AQUI - assinada pelo juiz de Direito Jorge Antonio Sales Leite, aponta irregularidades como falsificação de documentos, captação indevida de clientela e seu abandono após o levantamento de valores.

Litigância predatória: 4u3l2f

A litigância predatória ocorre quando advogados ou partes ajuízam um grande volume de ações sem fundamento legítimo, buscando vantagens indevidas. No caso, as demandas alegavam irregularidades em contratos de empréstimos consignados, como cobranças indevidas e inclusão incorreta de consumidores em cadastros de inadimplentes.

Entretanto, a Justiça identificou que muitas dessas ações apresentavam indícios de fraude, incluindo o uso de procurações falsas e a falta de ciência dos supostos clientes sobre os processos movidos em seus nomes.

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A decisão tem como base a recomendação 159/24 do CNJ, que orienta magistrados a adotarem medidas contra abusos processuais. Como resposta, o juiz determinou o sobrestamento dos processos patrocinados por advogados suspeitos, além de oficiar a OAB e o Ministério Público para apurar possíveis infrações disciplinares e crimes como falsidade documental e estelionato.

Custo à Justiça: 1c375y

Instituições financeiras vêm alertando sobre o impacto dessas demandas, que elevam os custos operacionais e congestionam o Judiciário. Segundo dados apresentados no caso, em 2023, cerca de 80% das ações nas varas Cíveis de Caxias estavam relacionadas a essa prática, comprometendo a prestação jurisdicional.

A decisão ainda aponta que, em 2020, o custo relacionado a apenas dois tipos de demandas no âmbito consumidor foi estimado em R$ 10,7 bilhões, refletindo a urgência da questão.

O juiz pontua que, geralmente, são advogados de fora do Maranhão que fazem a captação de clientela em massa, a qual é uma prática irregular, proibida pelo Estatuto da Advocacia. "E aí nos deparamos também com o cometimento de crimes como falsificação de documentos, falsificação de s de pessoas que nem sabiam que a ação estava tramitando, ou no caso de procurações falsas e de uso de F de pessoas sem estas terem conhecimento da demanda."

Combate à litigância predatória: 6z1e3

Wilson Sales Belchior, sócio do escritório RMS Advogados - Rocha, Marinho E Sales e representante do Bradesco no caso, afirmou que a decisão representa um marco no combate à litigância predatória e pode servir de referência para outras jurisdições.

"Esse comportamento viola as normas fundamentais do processo e prejudica o sistema Nacional de Justiça, de maneira que exige atenção de todos os players. Acertada, nesse caso, a decisão judicial e as providências adotadas."

Além das investigações sobre os advogados envolvidos, a decisão também estabelece cautelas na liberação de valores, garantindo que os consumidores não sejam prejudicados e evitando que eventuais fraudes sejam concretizadas.

  • Processo: 0800568-42.2020.8.10.0029

Créditos (Imagem de capa): Foto: Divulgação

Comentários: 6d3d5u

Natalha Vieira

Publicado por: 4tp6y

Natalha Vieira h2l3d

Jornalista Sênior do portal de notícias Lnove.

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